A poética musical de Chiquinha Gonzaga para o Teatro Ligeiro

Autora: Solange Pereira de Abreu

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Música (área de concentração em Musicologia) da UFRJ, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Música.

Orientador Prof. Dr. Marcelo Verzoni

RESUMO: O objetivo principal deste trabalho é caracterizar a contribuição de Chiquinha Gonzaga (1847-1935) para o teatro musicado, através de suas composições para peças teatrais estreadas no Rio de Janeiro entre 1900 e 1915. Para isso, apresentamos dados coletados no Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro, durante o exame das partituras (manuscritos originais) de números musicais compostos por Chiquinha Gonzaga (1847-1935) para integrar as seguintes peças teatrais: O Conto do Vigário, de Ernesto de Souza (1864-1928); Forrobodó, de Carlos Bettencourt (1890-1941) e Luiz Peixoto (1889-1973); Pudesse esta Paixão, de Álvaro Colás; Depois do Forrobodó, de Carlos Bettencourt e; A Sertaneja, de Viriato Corrêa (1884-1967). Ao revisar a literatura e ao consultar fontes primárias, investigamos o surgimento do teatro musicado no Rio de Janeiro e fatos marcantes da vivência de Chiquinha Gonzaga, que atuou na vida musical do Rio de Janeiro desde meados do século XIX até o início da década de 1930, destacando-se como compositora teatral. A partir de uma literatura principal baseada em Augusto (2008) e Diniz (2009a), buscamos focalizar o teatro musical na época em que Chiquinha viveu e suas composições para peças teatrais. Palavras-chave: Chiquinha Gonzaga; teatro musicado; século XIX; música no Brasil.

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