Cronologia

1840 Tem início o Segundo Reinado. 

1847 Nasce Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a 17 de outubro. Ficou conhecida como “Chiquinha Gonzaga”. Filha de José Basileu Neves Gonzaga e Rosa de Lima Maria

1850 É abolido o tráfico de escravizados. 

1858 Compõe para a festa de Natal sua primeira música. Aos 11 anos compõe a “Canção dos pastores”, com versos do seu irmão Juca

1863 Casa-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, a 5 de novembro. 

1864 Tem início o conflito entre Brasil e Paraguai – Torna-se mãe: a 12 de julho, nasce João Gualberto

1865 Jacinto freta o navio São Paulo ao governo. Nasce sua filha Maria, a 12 de novembro. 

1866 Embarca com o marido no navio São Paulo, que transporta parte do II Corpo do Exército para a guerra.

1867  Chiquinha se apresenta em Saráu Artístico. Inicia-se na Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula.

1869 É homenageada pelo compositor Joaquim Canado com a polca “Querida por todos”. 

187o Nasce seu terceiro filho, Hilário, a 13 de janeiro. Termina a Guerra do Paraguai. 

1871 É aprovada a Lei do Ventre Livre. 

1875 Nasce Alice, sua filha com João Batista de Carvalho. Chiquinha tenta libertar João, um escravizado pertencente a ela e Jacinto. Sofre processo de divórcio perpétuo movido pelo marido no Tribunal Eclesiástico. 

1877 Em fevereiro, publica a polca Atraente, seu primeiro grande sucesso, e mais 7 títulos: Harmonias do CoraçãoSedutorNão Insistas rapariga!PlangenteDesalentoSultana e Os olhos dela. Em novembro, Atraente já está na 15a. edição. Viagem ao Parnaso, peça teatral de Arthur Azevedo inicia os ensaios com música de Chiquinha mas só  é encenada em 1891 sem o nome da compositora.

1879 Começa a instrumentar, com autodidatismo. Chiquinha denuncia em jornal a utilização de seu nome em produção que não era sua. Realiza concerto na cidade de Vassouras/RJ

188o Anuncia-se publicamente como professora de várias matérias. Morre Joaquim Callado, a 20 de março. 

1881 Chiquinha Gonzaga é alvo de sátira por desejar ser regente de orquestra no Teatro Phoenix 

1883 Tenta, sem sucesso, musicar um libreto de Artur Azevedo. 

1884 “Festa de São João”: Chiquinha escreve libreto e música, mas sua estreia se deu apenas em 2017 em Curitiba/PR

1885 Estreia como regente, a 17 de janeiro, e é presenteada com um broche de ouro. É aprovada a Lei dos Sexagenários. 

1888 É assinada a Lei Áurea, e extingue-se a escravidão no Brasil. 

1889 Chiquinha organiza e rege concerto em homenagem ao maestro Carlos Gomes. É proclamada a República, a 15 de novembro. 

1890 Torna-se avó: nasce a primeira neta,Walquíria, a 22 de junho. Anuncia na imprensa aulas particulares de piano.

1891 É promulgada a primeira Constituição Republicana. A 19 de agosto morre José Basileu, seu pai. 

1893 Eclode a Revolta da Armada. 

1895 Chiquinha se apresenta na cidade de Ouro Preto/MG. Compõe para a peça “Zizinha Maxixe” onde nasceu o famoso tango Gaúcho (Corta-jaca)

1896 Morre o maestro Carlos Gomes, a 16 de setembro. 

1897 Morre Rosa, mãe de Chiquinha, a 2 de julho. 

1899 Compõe “Ó abre alas”, para o Carnaval. Torna-se sócia do Clube Euterpe. Conhece João Batista Fernandes Lage. 

1900 Chiquinha se apresenta com mais 7 pianistas no salão da Real Sociedade “Club Gymnastico Portuguez”

1902 Viaja pela primeira vez à Europa. 

1904 Faz a segunda viagem à Europa. 

1906 Viaja pela terceira vez. Instala-se em Lisboa. 

1909 Retorna ao Brasil. 

1911 Inicia intensa atividade musicando peças teatrais para os espetáculos por sessões dos cineteatros da praça Tiradentes. 

1912 Estreia Forrobodó, seu maior sucesso teatral. 

1913 Deflagra a campanha pela defesa do direito autoral de compositores e teatrólogos. 

1914 Seu tango Gaúcho (Corta-jaca) é tocado ao violão pela primeira dama do país Dona Nairde Teffé em recepção presidencial no Palácio do Catete, RJ.

1917 Participa da fundação da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (Sbat). 

1919 A peça de costumes regionais Jurití, musicada por ela, é encenada, tornando-se o maior êxito no gênero. 

1925 Recebe homenagem consagradora da SBAT e manifestações de reconhecimento do país inteiro. 

1928 Seu filho João Gualberto morre em São Paulo, a 10 de agosto. 

1933 Aos 85 anos de idade, escreve a última partitura: Maria. 

1934 Sua filha Maria morre no Rio de Janeiro. 

1935 Morre no dia 28 de fevereiro, uma quinta-feira. No sábado de Carnaval, 2 de março, realiza-se o primeiro concurso oficial das escolas de samba.

Fonte: livro Chiquinha Gonzaga uma história de vida, de Edinha Diniz, Zahar, 2009 e complementada por Wandrei Braga.

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