Publicada pela primeira vez, Acervo Digital Chiquinha Gonzaga, 2011. O título sugere que a composição tenha sido feita após a morte do maestro Carlos Gomes, ocorrida em setembro de 1896. A consternação sincera de admiradora e amiga fez com que Chiquinha se deslocasse até Campinas, no estado de São Paulo, para assistir aos funerais. Já dedicara a Carlos Gomes uma valsa brilhante, quando da visita do maestro ao Rio de Janeiro em 1880. Quando ele retornou ao Rio, ao apagar das luzes do Império, a maestrina prestou-lhe uma homenagem ainda mais grandiosa: uma festa artística inteira, oferecida no Imperial Teatro São Pedro de Alcântara. Esta derradeira homenagem, a valsa Saudade, foi guardada em segredo, nunca publicada. Quando da edição da série de choros Alma Brasileira, em 1932, ela foi incluída, escrita para saxofone (mi b), mas o segredo da dedicatória não foi revelado. Só em 1998 ela foi gravada para piano, por Clara Sverner.