Chiquinha Gonzaga: Sociologia de um gênero artístico

Autora: Lara Denise Góes Da Costa
Publicado em 2 de outubro de 2020

A vida de Chiquinha Gonzaga oferece um exemplo paradigmático de agência artística. A personalidade e o caráter transgressor da compositora contribuíram em nosso presente para o advento de novas formas de vida para a mulher. A coragem de enfrentar barreiras em princípio “intransponíveis” é um elemento de exemplo para muitas mulheres que ainda hoje vivem condições opressivas. A opção por analisar uma mulher do século XIX já traria necessariamente a importância da discussão sobre o contexto do Rio de Janeiro desta época. Soma-se a isso o fato de ser uma compositora e pianista que ultrapassou barreiras culturais existentes, não apenas através de suas obras, mas com o próprio ato de compor músicas populares, impensável à época para uma mulher. Chiquinha conseguiu ser Chiquinha Gonzaga. Como foi possível? Como era este Rio de Janeiro que possibilitou isso, ou como ela conseguiu se integrar socialmente em outra camada social, mesmo sendo mulher? Como conseguiu transformar ou contornar a estrutura rígida patriarcal? Este livro analisa o contexto do Rio de Janeiro do século XIX, a vida artística, musical e teatral desta época e as relações que Chiquinha Gonzaga conseguiu estabelecer para ter se tornado um gênero artístico.

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