O acervo de Chiquinha Gonzaga, contendo alguns milhares de itens como partituras manuscritas e editadas, fotografias, recorte de jornais etc., foi cuidado pessoalmente pelo seu último companheiro, João Batista Fernandes Lage, que o preservou até a sua morte em 1961. Em carta datada de 1960, deixou registrado seu desejo que o acervo de Chiquinha e seu piano fossem para a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT), no Rio de Janeiro, instituição fundada pela compositora e maestrina.
O acervo permaneceu inédito até 1977, quando a pesquisadora Edinha Diniz teve acesso à rica documentação e iniciou a pesquisa que resultou no livro Chiquinha Gonzaga: uma história de vida, publicado em 1984.