Joaquim Callado homenageia Chiquinha Gonzaga com a polca Querida por Todos, em 1869

Polca dedicada a Chiquinha Gonzaga

Rejeitada e expulsa pela família após sua decisão de abandonar seu marido e por consequência os filhos, Chiquinha foi acolhida e adotada pelo meio musical e boêmio do Rio de Janeiro, recebida especialmente por um grande e famoso músico, o flautista Joaquim Callado*

Tal amizade se tornou tão intensa que Callado dedicou-lhe uma música: a polca Querida por Todos, em 1869. Baixe a partitura aqui

Joaquim Antônio da Silva Callado Júnior (Rio de Janeiro, 11 de julho de 1848 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1880) foi um músico compositor e flautista brasileiro. Deixou quatro filhos com Feliciana Adelaide Callado: Alice Callado Corrêa, Luiza Callado Ribeiro de Castro, Elvira Callado e Arthur da Silva Callado.
Os historiadores o consideram como um dos criadores do choro ou como o pai dos chorões. Por volta de 1870, Callado formou um dos grupos mais famoso que se chamou ” Choro Carioca”, era constituído por um instrumento de solo, no caso sua flauta de ébano, dois violões e um cavaquinho, onde os acompanhantes, ou os três instrumentistas de cordas, tinham boa capacidade de improvisar sobre o acompanhamento harmônico, que é a base do choro.
O compositor trabalhou e conviveu com inúmeros chorões, que se destacaram naquela fase de fixação da nova maneira de interpretar as modinhas, lundus, valsas e polcas. Dentre eles, o seu amigo e aluno, o flautista Viriato Figueira e sua também amiga Chiquinha Gonzaga.
Morreu aos 31 anos no Rio de Janeiro de meningo-encefalite perniciosa.

Fonte: wikipedia

Uma opinião sobre “Joaquim Callado homenageia Chiquinha Gonzaga com a polca Querida por Todos, em 1869

  • outubro 10, 2016 em 16:40
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    É impressionante que um cidadão brasileiro, um instrumentista de escol, um exímio flautista, reconhecido pelos grandes músicos deste país e do exterior não seja devidamente divulgado e louvado por honra deste Brasil, pois alguns preferem acolher tanta porcaria de fora e de dentro. É lamentável que em pleno século XXI tal injustiça ainda se cometa, ainda ocorra. “Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa”.Palavras do Cristo.
    Mas não é de se estranhar tanto tal absurdo: grandes músicos, que tantas alegrias nos trouxeram como, por exemplo, Altamiro Carrilho, Dino sete cordas, Zé Menezes,Anacleto de Medeiros e uma plêiade de herois (lutaram para vencer dentro do seu próprio território), a fim de divulgarem as suas ricas melodias, principalmente o gênero musical genuinamente brasileiro – o CHORO ,ou como é carinhosamente chamado “CHORINHO”. E os que estão vivos, como, por exemplo, Joel Nascimento, Hamilton de Holanda, Yamandu Costa,Luciana Rabello, Dininho etc. etc. Nós ficamos privados de ouvi´los porque a mídia não abre espaço para a música instrumental brasileira. É uma pena e uma injustiça. Obrigado pelo espaço

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