Chiquinha Gonzaga é homenageada pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense com o enredo: Eu sou da lira, não posso negar

Sétima escola a se apresentar na primeira noite de desfiles de 1997, a Imperatriz Leopoldinense fez uma homenagem à compositora Chiquinha Gonzaga. Rosa Magalhães desenvolveu um enredo em cima das composições e da biografia de Chiquinha, fazendo alusões a instrumentos musicais e ao carnaval de rua do século XIX. Mais uma comissão de frente memorável do coreógrafo Fábio de Mello.

Desfile completo

Samba enredo

Eu sou da lira
Não posso negar
Preparei o ano inteiro
Versos para ofertar

Ah! Esse enredo delirante
Um momento emocionante
Lindamente popular
Eu quero cantar!

O Rio de tempos atrás,
Chiquinha escreveu
Em notas musicais

Vem liberar, vem amar
Fazer a festa
É a magia do teatro e dos salões

– BIS –

Piano, em diz quem é a pioneira?
Piano, me diz quem é a maxixeira?
Rosa de Ouro
Nunca foi de brincadeira

Ah, mulher! Ah, mulher guerreira
Solta os grilhões!
Corta jaca, que eu quero ver
Repenica pra remexer
Tem cavaco e violão
E a minha escola
Vai cantando esse refrão

– BIS –

Lalaiá, lalauê!
Imperatriz fazendo um baile
Pra você.

4 opiniões sobre “Chiquinha Gonzaga é homenageada pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense com o enredo: Eu sou da lira, não posso negar

  • outubro 5, 2020 em 15:42
    Permalink

    Boa tarde!

    Primeiro gostaria de agradecer o trabalho maravilhoso que fizeram e fazem através desse site. Sou educador musical e meus alunos têm sido muito beneficiados com toda história, registro e acervo aqui presentes. Parabéns!

    Agora, fica uma pergunta para qual não encontro resposta objetiva: O que significava, na época, a expressão “sou da lira”?

  • janeiro 18, 2014 em 15:34
    Permalink

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