O periódico Gazeta Jurídica Civel, RJ, de julho a setembro de 1876, anuncia sentença sobre:
MULHER CASADA QUE CONFERE LIBERDADE – CUSTAS PELA MUNICIPALIDADE – CURADOR DO LIBERTANDO
Revista CÍVEL N 8890
Recorrente: O Procurador da Coroa
Recorrido: Jacintho Ribeiro do Amaral
Anos: 1875-1876
Editor do site ChiquinhaGonzaga.com resume e contextualiza: Chiquinha Gonzaga foi casada com Jacintho Ribeiro do Amaral em 1863 e com ele teve 3 filhos. Consta que a relação entre os dois era conturbada. Por volta de 1870 Chiquinha se apaixona por João Batista de Carvalho e abandona o casamento e os 3 filhos. Em 1875 nasce Alice, filha com João Batista.
Por volta de 1876 mulher, separada fisicamente de Jacintho, escreve uma carta de alforria para libertar o escravizado chamado João que pertencia ao casal. Seria Chiquinha Gonzaga? Pela descrição do texto na sentença há fortes indícios que sim. O anuncio do periódico acima trata exatamente dessa história.
A sentença do divórcio entre Jacintho e Chiquinha foi pronunciada em junho de 1877.
O periódico JORNAL DO COMMERCIO, RJ, 13 de setembro 1881 anuncia que há mais de dois anos o pardo João encontra-se foragido.
Fonte: Hemeroteca Digital / Biblioteca Nacional Digital