A exemplo de Carlos Gomes, já escolhido por D. Pedro II, Chiquinha Gonzaga se inscreve para estudar na Itália em 1880

O periódico Revista Illustrada, RJ de 31 de julho de 1880, anuncia na coluna “Piruetas

Connais-tu le pays, où fleurit foranger… (Sabe o país onde forjar floreios…) e o gênio de Carlos amadureceu?
Pois é, a Itália – il pease la dove il se suona ( O país onde se soa os sons)

– que nos rouba todos os artistas. Os triunfos do maestro Gomes incendiaram o entusiasmo dos artistas em embrião, e todos querem ir desabrochar na bela Itália.

Nada menos que dez já estão escritos para marchar em conquista da arte, e entre eles a maestra Gonzaga (Chiquinha Gonzaga) que seus admiradores mandam, cantando como na Belle Hèléne (La belle Hélène é uma opéra bouffe em três atos, com música de Jacques Offenbach e letra de Henri Meilhac e Ludovic Halévy. A peça parodia a história da fuga de Helena para Paris, que deu início à Guerra de Tróia):

_ Pars pour Cythére, pars pour Cythére (Vá para Kythera, vá para Kythera)”

Fonte: Hemeroteca Digital / Biblioteca Nacional Digital

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