INFORMAÇÕES GERAIS
Peça parcialmente musicada por Francisca Gonzaga, Chiquinha Gonzaga, (1847-1935)
Autoria do libreto: Augusto Fábregas (1859-1893), extraído do romance de Eça de Queiroz
Títulos e grafias: O CRIME DO PADRE AMARO
Data da composição: 24 de abril de 1890
Estreia: 1890
IMPRENSA
- Três partituras de Chiquinha Gonzaga, da peça teatral O crime do padre Amaro, são anunciadas em 1890
- Orquestra apresenta a valsa Padre Amaro, de Chiquinha Gonzaga em 1890
NOTA POR EDINHA DINIZ, 2014
Estreia de O CRIME DO PADRE AMARO, extraído do romance de Eça de Queiroz por Augusto Fábregas (1859-1893). “Peça anticlerical” em 6 atos e 7 quadros. Teatro Lucinda. Em cartaz até 22 de junho (41ª representação).
“O Crime do Padre Amaro. Peça de escândalo ou de combate ultrarealista ou disparatada, como quiserem. O Crime do Padre Amaro veio sacudir os nervos frouxos e pudibundos da crítica imparcial, que por um triz não pediu para o Sr. Fábregas o 23. E diante de tanta celeuma, o público com o seu bom senso quer julgar por si, e vai enchendo o Lucinda, onde hoje se representa a amaldiçoada peça”. (Gazeta de Notícias, 28/4/1890.)
Foi, a principio, proibida pelo Conservatório Dramático. Tinha dois números de música, compostos expressamente para a peça por Chiquinha Gonzaga: 1.º) “Como em sonho!” — barcarola; e 2.º) “Meditação” para piano.
PARTITURAS
2011: Edição Acervo Digital Chiquinha Gonzaga