SI FUERA VERDAD!... |
Publicação de 1885, por Manoel Antônio Gomes Guimarães, esta habanera foi cantada por Rose Meryss na récita de autora da peça A filha do Guedes, no Teatro Recreio Dramático, em 29 de julho daquele ano. Foi ela também quem voltou a cantá-la na festa artística organizada por Chiquinha em homenagem a Carlos Gomes, no Imperial Teatro São Pedro, em 30 de agosto de 1889. Si fuera verdad!… fazia parte do repertório da popular cantora Plácida dos Santos. O poeta Luiz Murat (1861-1929) foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
letra de Luiz Murat
1.
Já pelos bosques canta saudosa,
A ave que a sombra convida a amar.
Pois se é tão terna voz maviosa
Vamos Amor às almas levar,
Ah! Ah! Ah! Ah!
Yo lo creria si fuera verdad…
Yo lo creria si fuera verdad…
2.
Iremos juntos colher as rosas,
Colher as rosas do nosso amor,
Se são tão alvas e preciosas
As tuas pétalas, oh! Minha flor!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Yo lo creria si fuera verdad…
Yo lo creria si fuera verdad…
3.
Iremos juntos de monte em monte,
Tu sempre casta, radiosa e bela,
E o vale e a gruta e o salgueiro e a fonte,
Hão de falar da mais linda estrela!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Yo lo creria si fuera verdad…
Yo lo creria si fuera verdad…
4.
Se tu me ouvisses ai! Quem me dera!
Volta que a luz também voltará,
Trazendo as rosas da primavera!…
Como este sol não refulgirá
Ah! Ah! Ah! Ah!
Yo lo creria si fuera verdad…
Yo lo creria si fuera verdad…
5.
E foi morrendo a sentida endeixa
De bosque em bosque, de flor em flor!
Voz repassada de eterna queixa!
É esta história do meu amor!…
Ah! Ah! Ah! Ah!
Yo lo creria si fuera verdad…
Yo lo creria si fuera verdad…