SERENATA, da peça fantástica A BOTA DO DIABO

Publicada pela primeira vez, Acervo Digital Chiquinha Gonzaga, 2011.
Composta em Lisboa, em 1907, esta serenata teve gravação por Fernando de Azevedo (voz), com piano supostamente da compositora, em disco Odeon, na década de 1910. Integrava a peça fantástica homônima em 3 atos, 10 quadros e 3 apoteoses, de autoria de Avelino de Andrade (1866-1937), representada no Teatro Avenida, de Lisboa, em dezembro de 1908. Da peça A bota do diabo há também no Acervo Digital Chiquinha Gonzaga um maxixe, Marinagem, Quinteto dos ministros, Romance da princesa e uma valsa.

Edinha Diniz, 2011

letra de Avelino de Andrade

 

1
Eco da serenata,
Rompe o luar de prata!
Sobre ao palácio! Voa!
Voa! Voa!
Leva meus parabéns,
À cândida princesa!
Deixa que eu vague à toa
Só com meu bandolim,
Só com minha tristeza!
Só com minha tristeza!
2.
Pobre pintor bem pobre,
Nem tua mão de nobre
Devo beijar na tela...
Devo beijar na tela...
Possa beijar, senhora,
Ao menos a bonina
Que atiras da janela
Quente do calor teu
E de essa mão divina!
E de essa mão divina!
3.
Goza, que a noite voa!
Adeus, minha princesa!
Deixa que eu navegue à toa,
Só com meu bandolim,
Só com minha tristeza
Só com minha tristeza
Só com minha tristeza


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