SATÃ

A composição para piano solo pode ser de 1888, data da composição para piano e orquestra. Foi publicada por Manoel Antônio Guimarães como grande sucesso em Céu e inferno, a peça fantástica em 1 prólogo, 4 atos, 12 quadros e 2 apoteoses, de Luiz de Castro, filho (1863-1920), representada no Teatro Santana em outubro de 1892. Também sua dança africana Candomblé participava dessa peça. É curioso que Satã seja o único lundu de Chiquinha que consta de sua obra publicada. Em um exemplar da partitura impressa existente no acervo da compositora há um carimbo da época na capa: ‘Satan tango’. E foi como tango que integrou a revista fluminense em 3 atos e 12 quadros O abacaxi, de Moreira Sampaio (1851-1901) e Vicente Reis (1870-1947), representada no Teatro Apolo em agosto de 1893, em plena Revolta da Armada. A versão para piano e orquestra, escrita em 1888, foi publicada pela própria autora na série Orquestra Brasileira: flauta, violino, clarinete (si b), pistom, trombone, violoncelo, contrabaixo e bateria. Satã foi reaproveitado em 1912, no segundo ato da revista Pomadas e farofas. Foi gravado por Antonio Adolfo (teclados) com o grupo Nó em Pingo D’Água, em 1985; de novo, Antonio Adolfo (piano), com Cláudio Spiewak (violão), Gabriel Vivas (contrabaixo) e Ivan Conti (bateria), em 1997; e Talitha Peres (piano), em 1999.

Edinha Diniz, 2011

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