PARA A CERA DO SANTÍSSIMO

Publicada por Manoel Antônio Gomes Guimarães, c. 1886, na série Cançonetas para Piano e Canto de vários autores, obteve grande sucesso, chegando a vender 18 mil exemplares, só no primeiro ano de publicada, é o que nos informa Mariza Lira, a primeira biógrafa da compositora. Para a cera do Santíssimo fazia uma crítica impiedosa aos antigos irmãos da opa (espécie de capa usada por confrarias e irmandades religiosas), que esmolavam pelas ruas de sacola em punho. Os versos mordazes de Artur Azevedo (1855-1908), “Esmola… Esmola… Pra cera do Santíssimo!…” entoados com malícia pelos cançonetistas, provocavam chuvas de moedas atiradas no palco, garantindo, isso sim, o cigarro dos atores, e não a cera do Santíssimo.

download das partituras

 

  Parceria Institucional Produção Patrocínio
Lei de Incentivo à Cultura Instituto Moreira Salles Sociedade Brasileira de Autores Integrar Produções Culturais e Eventos EMC Natura Ministério da Cultura