FEIJOADA DO BRASIL |
Publicada por Vieira Machado e Cia., em 1909, acomposição fez parte da montagem portuguesa da revista em 3 atos Cá e lá, apresentada no Teatro Carlos Alberto, na cidade do Porto, Portugal, em novembro de 1908. Para esta montagem, o autor Tito Martins alterou a revista, que estreara no Brasil em março de 1904, adaptando-a ao meio português, e Chiquinha encarregou-se de toda a música, quando deve ter composto esta canção, entregue para publicação no seu retorno ao Brasil no ano seguinte. Feijoada do Brasil foi utilizada por Chiquinha no 1º ato da burleta de costumes cariocas Forrobodó, representada no Teatro São José, em junho de 1912, de autoria de Luiz Peixoto (1889-1973) e Carlos Bettencourt (1890-1941), autores dos versos do Maxixe da Zeferina, título com que foi gravada por Beth Carvalho (voz) e Maria Teresa Madeira (piano), em 1999. Também foi gravada por Anna Maria Kieffer (voz) e Achile Picchi (piano), em 2000.
letra de Francisca Gonzaga
1.
Sou a boa feijoada
Saborosa como quê
Aiuê! Aiuê!
Aiuê! Dendê
A minha carne sargada
Todos a querem comê
Aiuê! Aiuê!
Aiuê! Dendê
O meu toucinho
Diz os doutô
Que o meu cardinho
Dá bom sabô,
Aiuê! Aiuê!
Aiuê! Dendê
Que o meu cardinho
Dá bom sabô,
Aiuê! Dendê
Aiuê! Aiuê!
Aiuê! Dendê
Que o meu cardinho
Dá bom sabô,
Aiuê! Dendê
2.
Faz-se molho de pimenta
Pra ficá tudo ardê
Aiuê! Aiuê!
Aiuê! Dendê
O limão pra refrescá
O ifeito estou a vê
Aiuê! Aiuê!
Aiuê! Dendê
O meu Xodó
Diz os Caixeiro
Que depois dum ano
Inda sente o cheiro.
Aiuê! Aiuê!
Aiuê! Dendê
Que depois dum ano
Inda sente o cheiro.
Aiuê! Dendê
Aiuê! Aiuê!
Aiuê! Dendê
Que depois dum ano
Inda sente o cheiro.
Aiuê! Dendê