FADO DAS TRICANAS DE COIMBRA |
Publicado pela Casa Mozart como “Arranjo por Francisca Gonzaga”, com versos populares, sugerindo origem no folclore de Portugal. Também conhecido como As tricanas de Coimbra. Lino Barbosa, a quem a maestrina dedica a música, é o proprietário da editora Casa Mozart, estabelecido desde 1905 na Avenida Central, no Rio de Janeiro, editor também de Ernesto Nazareth, Paulino Sacramento, Anacleto de Medeiros e outros. Este fado foi gravado por Risoleta (voz) com orquestra, em disco Columbia, c. 1911.
letra de autor desconhecido
1. 2. 3.
Murmura, rio, murmura,
É doce o teu murmurar;
Murmura, rio, murmura
É doce o teu murmurar
Que tristeza, que ternura,
Tu tens no meu soluçar!
Pela calada da noite,
Enquanto não surge aurora,
Pela calada da noite,
Enquanto não surge aurora,
Que esta minha alma se afoite,
Suspira, guitarra, chora!
Que esta minha alma se afoite,
Suspira, guitarra, chora
4.
Murmura, rio, murmura,
É doce o teu murmurar;
Murmura, rio, murmura
É doce o teu murmurar
Que tristeza, que ternura,
Tu tens no meu soluçar!
Pela calada da noite,
Enquanto não surge aurora,
Pela calada da noite,
Enquanto não surge aurora,
Que esta minha alma se afoite,
Suspira, guitarra, chora!
Que esta minha alma se afoite,
Pus-me a cantar… e chorei!





