Composição de 1885, para a opereta A corte na roça, escrita por Palhares Ribeiro e representada no Teatro Príncipe Imperial, em janeiro daquele ano. Foi publicada, no entanto, como tango da comédia A filha do Guedes, peça adaptada de comédia francesa em 3 atos por Augusto de Castro (1833-1906), representada no Teatro Recreio Dramático em maio do mesmo ano. Esta música foi muito divulgada, fez parte do repertório da cantora Plácida dos Santos e foi incluída em 1912 na revista em 3 atos e 2 apoteoses Pomadas e farofas, de Frederico Cardoso de Menezes, representada no Teatro São José. Esse é mais um caso de aproveitamento contínuo de músicas no teatro musicado da época. Foi publicada na Alemanha, com versos de Fraulein Schattka, pelo editor Albert Fraudentkal, na cidade de Sonnabend, em 1911. Chiquinha também a escreveu para orquestra: piano e canto, coro e piano, flauta, oboé (si b), clarinetes (si b), fagote, pistons (si b), trombones, 1º violino, 2º violino, viola, violoncelo e baixo, contrabaixo, bombo e caixa. Recebeu gravações de Geraldo Magalhães em disco Odeon, em 1905; Mário Pinheiro em disco Victor, entre 1908-1912; Marcus Viana (violino) e Maria Teresa Madeira (piano), em 1999; Paulinho Moska (voz) e Maria Teresa Madeira (piano), 1999; Leandro Braga (piano), com Zero (percussão) e Adriano Giffoni (baixo), 1999; Anna Maria Kieffer (voz) e Achile Picchi (piano), em 2000.